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Trabalho árduo e constante atualização

Com quase 20 anos de experiência e muita dedicação, os professores Luiz Carlos e Kátia Alves de Oliveira analisam o mercado de trabalho para a advocacia

         


Quando se formaram, egressos da primeira turma de Direito da Univel no ano 2000, tudo era muito diferente. “As dificuldades para buscar conhecimento eram maiores, a informação não estava compartilhada. Eram poucas as bibliotecas disponíveis”, relembra o advogado Luiz Carlos Alves de Oliveira (OAB/PR 31.197). 


O casal que advoga junto no escritório Alves de Oliveira Advogados Associados, recebeu a equipe do Pitoco para um bate-papo. Ele é especialista na área cível e professor de processo civil. Kátia possui notável expertise na área criminal, enquanto advogada e professora de processo penal. Aqui eles analisam o estágio da advocacia em tempos que os algoritmos protagonizam. 


Mercado saturado 


Existem hoje 1.216.569 advogados inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil, sendo 73 mil somente no Paraná e próximo de 3.000 na subseção de Cascavel. Com grande quantidade de novos profissionais ingressando neste mercado, é aconselhável definir um foco de atuação muito antes de receber o canudo, situação que dificilmente acontece segundo Kátia Rejane Stürmer Alves de Oliveira (OAB/PR 31.195), que além de advogar também dá aulas desde 2004.


“Quando o aluno está na faculdade, os olhos dele não estão voltados para a advocacia, mas sim para concursos, cenário em que a advocacia seria a última opção. No entanto, o que se vê é que muitos acabam ‘caindo’ na advocacia por não terem êxito em concursos. Na área criminal a gente tem um problema mais sério. Os alunos não querem atuar nessa especialidade, mas quando se formam, percebem que ela pode dar um retorno mais rápido e acabam seguindo na área. O problema é que a base que eles precisariam ter obtido na faculdade foi insuficiente, já que não apreciavam a matéria e consequentemente não se aperfeiçoaram”, relata Kátia.


Atualização constante

“No Direito, o advogado nunca poderá dizer que está pronto, porque a todo o momento ele precisa estudar, se reciclar e se atualizar”, afirma Luiz Carlos. “Se o advogado sai da faculdade com essa consciência, ele estará mais preparado pelo pressuposto de que não está pronto. Esse é o primeiro passo”, complementa Kátia.


A questão é: se a lei sofre somente discretas e pontuais modificações ao longo dos anos, por que a atualização é tão necessária? “O problema não está na letra fria da lei, mas na sua interpretação. O juiz de 1o grau interpreta de um modo, mas o tribunal pode interpretar de outro, criando assim jurisprudência. Essa jurisprudência também não se estabiliza, porque o tribunal pode julgar casos semelhantes de uma forma agora e daqui 20 dias de outra, porque o entendimento muda, de tempos em tempos”, esclarece Luiz Carlos.


Atendimento personalizado


“É comum você participar de audiências e constatar que advogados sequer sabem o que está sendo tratado ali, porque não conhecem o processo”, relata o professor Luiz Carlos, ao explicar que a maioria das empresas terceiriza o patrocínio das ações judiciais, mas que isso acaba distanciando o cliente do advogado. “Eu, particularmente acredito na advocacia pessoalizada. O cliente me contratou porque ele quer que eu o represente”, acredita.


Por outro lado, é possível cercar-se de profissionais de diversas áreas do Direito que possam dar suporte ao cliente. “Veja o exemplo de um acidente de trânsito. Ele pode gerar diversas consequências, seja uma indenização na esfera cível, ou um processo criminal, em caso de morte ou lesão corporal. Esse mesmo acidente, se gerou lesões ou morte, também pode culminar num processo previdenciário. E você tem que trabalhar tudo em conjunto”, esclarece Kátia.


Portanto, a advocacia é dinâmica e segue em constante mudança. Não há Justiça sem advogado, profissional indispensável. “O caráter indispensável do advogado deixa um ensinamento para todos que atuamos na área, em especial aos jovens profissionais: manter-se permanentemente em estudos”, afirma Luiz Carlos. É como quem diz: na vida somos o tempo todo alunos e professores. Ninguém sabe tão pouco que nada tenha a ensinar, na mesma proporção que ninguém sabe tanto que nada tenha a aprender.


Fonte: Pitoco

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